“O ato de estudar”
Ao
pensar qualquer forma de construção do saber eu me pego a insistir no que
pretendo com isso e para que ou a quem se destina essa minha pesquisa. Estudar
nada mais é que uma ação que precisa caminhar junto a minha vontade e
necessidade de descobrir novas portas que se faz com que outros olhares e
outros caminhos podemos percorrer nessa ação que é o estudo.
Na
vida tudo tem um sentido quando encontro caminhos que permeiam a uma chegada na
qual eu programei esse triunfo ou essa satisfação. O estudo tem consequências
sérias para aqueles que são curiosos e não se satisfazem com o pouco, tem
dúvidas e se permitem viajar em outros universos em busca de respostas.
O ato
de estudar também é um luxo para aqueles que muitas vezes não tendo condição
seja ela física, social ou cultural se permitem embalar com outros saberes que
são conquistados a medida que sua consciência e a sua essência o chama para
fora a realizar o desconhecido que é o conhecimento, o saber que não nasce
sozinho, mas sim é constituído com muito esforço e curiosidade.
Mais
do que ação, é um elo entre o homem e os livros, uma procura infinda sobre a vida
e a ciência, uma complementando a outra a fim de alcançar um único objetivo, o
conhecimento. Para isso tem que existir a paixão, pois sem essa paixão não se
consegue ultrapassar muitas linhas e curvas, seja ela em um modo linguística,
lógico-matemática, musical, visual-espacial, cinestésica, interpessoal,
intrapessoal. Podemos desistir nas primeiras lombadas ou nos deixar quebrar sem
nos permitir nos consertar.
Quando
aprendemos nos ouvir através dos estudos, fazendo o que gostamos e da forma que
nos sentimos satisfeitos temos uma nova jornada com destino ao conhecido saber.
A partir daí colocamos em prática o que vimos no manual, cada um da melhor
maneira possível.
Referência:
Por: Sandra Lúcia de Oliveira, profsandra.sociologia@gmail.com, em 17/04/2017.
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