História da Filosofia Moderna - por: Sandra Lúcia de Oliveira - Filosofia & Sociologia Prof.ª Sandra




      A luz do livro de Gênesis  e de Newton

      Se partirmos de um pressuposto de que a criatura foi criada pela natureza a frase citada pelo poeta Alexander Pope (1688-1744), no túmulo de Newton: A natureza e as suas leis jaziam nas noites escondidas. Disse Deus: “Faça-se Newton” E a luz se fez . É plausível de um argumento da criação humana e de sua natureza matematicamente entendido do ponto de vista científico.

      Dessa forma, o cristianismo através das escrituras sagradas passa ser secundário no pensamento de Pope. Uma vez que ele usa e recria uma ideia central que é do livro de Gênesis, nos dizeres: a terra estava sem forma e vazia; as trevas cobriam o abismo e o espírito de Deus pairava sobre as águas. Deus disse: “Faça-se a luz”! E a luz foi feita.

     A sociedade moderna procura sempre justificar suas descobertas e para isso ela recorre a Filosofia-Grega, nos deuses da mitologia, fábulas, crenças que acabam direcionando a origem divina da humanidade.

     Se a natureza e as suas leis jaziam as escondidas conforme o pensamento de Pope, haja vista que a existência da natureza não foi criada por Newton e assim ficaria mais fácil ele complementar a beleza da criação divina. Por sua vez como cientista inseriu sua ciência para a sociedade trazendo grande contribuição, mas não a ponto de anular a criação divina.

     Penso que, muitas vezes não são os grandes cientistas que se endeusam quando conquistam uma posição de destaque, mas a humanidade sempre buscará fazer alguns deles pódios, apresentando seus interesses individualistas seja ele político ou de destaques nas grandes bibliotecas do mundo.  



    No caso da relação que o poeta Pope faz entre Newton e a passagem bíblica do livro do Gênesis é malquista, pois existe uma distinção de natureza divina e natureza terrestre.


Referências

BACCON, Francis. Ensaios. 3. Ed. Lisboa: Guimarães, Editores, 1992.

MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Rio de Janeiro: Paz e Terra, (19--).

HOVIGHI, Sofia Vanni. História da Filosofia Moderna. Da Revolução Científica a Heggel. Tradução Marcos Bagno e Silvana Cobucci Leite 3. Ed. São Paulo: Loyola, 2002.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1993. (Colégio Magistério; 2.º Grau Série Formação Geral).

Por:Sandra Lucia de Oliveira em 31/05/2015.








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