AS CONTINUIDADES E DESCONTINUIDADES DA FILOSOFIA HELENÍSTICA E A FILOSOFIA PRÉ-SOCRÁTICOS -Por Sandra Lúcia de Oliveira - Filosofia e Sociologia prof.ª Sandra

Na história da filosofia Antiga e Medieval podemos refletir nas continuidades de vários pensadores a começar pela filosofia Helenística inicia por volta do ano (322 a.C), tendo Alexandre o Grande como um líder nesse período que influenciou muito a Grécia antiga. Alexandre conviveu com a difusão cultural grega ou helênica, nessa época construiu também museu e bibliotecas para pensadores, dando inicio então ao diálogo com intelectuais helenísticos da época. Como ele lidava com gregos e troianos a ascensão de uma nova cultura trouxe também um progresso na ciência. Na filosofia trouxe várias contribuições e questionamentos sendo quatro correntes filosóficas. Continua então a exploração de outros saberes dentre eles o Epicurismo que acreditavam em uma vida sem regras onde o prazer estava ligado indiretamente na vontade voluntária do homem, nada de influência da mídia que é claro que não existia na antiguidade, se o primeiro prazer era natural, o prazer de comer quando se sentia fome, o segundo prazer comer excessivamente, ou seja era um pensamento até tolerante com os mais gulosos, pois tinha um olhar natural para a situação o que fazia com que todos vivenciassem uma larga sensação de prazer (felicidade), já o terceiro prazer os Epicuristas achavam que era nem naturais nem desnecessários pois era uma prazer neutro como o a luxuria, fumo. Dá para perceber que se o os epicuristas estavam satisfeitos consigo mesmo na sociedade em que viviam sem políticos, sem chefes, sem horários, o espaço para a busca de novos prazeres se tornavam mais distantes da realidade deles. O estoicismo é outra escola com um pensamento mais voltado para um Todo, esse pensamento está muito ligado com a nossa atualidade como a crença em um Deus (Logos) e racional que está dentro interiorizado e não fora do universo e da natureza. Não acreditavam em causalidade, por acaso, tudo que existia ou passasse a acontecer era causa do Destino. Eles não acreditavam em controle absoluto sobre as coisas e situações e em relação às emoções e bem parecido com os Epicuristas, onde também viviam o momento e não as dores a ponto de fazer sofrer a alma, acreditavam que os estado de alma sem perturbação era um caminho para a felicidade. Considerando o Pirronismo uma filosofia mais voltada para acomodação das coisas, digo aquele que observava mais as aparências que não são ou são talvez, que dispensasse a vontade em descobrir do homem que estava além da verdadeira aparência, ou melhor, do pensamento que envolvia a incerteza apresentada por Pirro. É bem parecido com a Caverna de Platão, onde os prisioneiros imaginavam as vozes de forma diferente do outro prisioneiro, bastasse sair daquele lugar a procura seguindo a luz (conhecimento), para vivenciar novas descobertas e liberdade. Para o Pirronismo a verdade das coisas ficava mais na observação apenas e não na prática absoluta, o ceticismo fica evidente em relação ao comportamento pessimista. Alguns fatores desse pensamento estão inseridos na nossa sociedade, como na Política e em formas de governar, seja no pensamento da realidade que não muda, como nas desculpas apresentadas e maquiadas de que o país está tudo bem e preparado para receber a copa em 2014. Os Pirracionistas agiam dessa forma buscavam entender os fatos como verdadeiras aparências criadas no seu imaginário, distante cada vez mais da verdade propriamente dita. Os Filósofos pré-socrático por volta do (séc. III d.c) viviam em suas colônias com experiências míticas e a partir dessas primeiras experiências com a natureza, alguns deles que se destacaram ante de Sócrates foi Tales de Mileto, de Jônia, considerado o pai da filosofia , influenciou outros pensadores que por sua vez inspiraram outros como o próprio Sócrates com uma nova linguagem a dialética. Mas cada um deles teve a sua importância na História da Filosofia Antiga e Medieval.

Referências:

EPICTETO. A arte de viver: uma nova interpretação de Sharon Lebell. Tradução Maria Luiza Newlands da Silveira. Rio de Janeiro: Sextante, 2006.p.14 Zenão, fragmento 38-39. In: REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario.
História da Filosofia. v1.São Paulo:Paulus,2004.p.296 http://materialdidatico.blog.terra.com.br/ http://www.brasilescola.com/historiag/periodo-helenistico.htm http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0419 http://www.infoescola.com/historia/alexandre-magno-e-a-cultura-helenistica http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/203.pdf .p.296 Por: Sandra Lúcia de Oliveira - Filosofia- UNIFRAN

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